De acordo com informações do Euronews, canal presente na grade do Telix Canais de Notícias, um aplicativo foi desenvolvido com o intuito de detectar sinais precoces de demência em pessoas mais jovens, além de monitorar efeitos do tratamento.
Os estudos foram feitos por pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF). Juntos, eles descobriram que testes de smartphones implantados remotamente podem ajudar a detectar demência frontotemporal em pessoas geneticamente predispostas, ainda no início dos sintomas.
Os Distúrbios frontotemporais ou demência (DFT) referem-se a várias doenças dos lobos frontal e temporal do cérebro. A título de informação, essa doença ganhou destaque nos últimos dois anos, com os casos de Bruce Willis e Wendy Williams, diagnosticadas com ela.
Para dar sequência as investigações, os pesquisadores firmaram uma parceria com a empresa de software Datacubed Health, para que pudessem realizar os testes de análise e funcionamento executivo, como planejamento, organização, e controle de impulsos.
A maioria dos participantes eram geneticamente predispostos a contrair a doença, mas ainda não haviam desenvolvido sintomas. Com os resultados, os cientistas descobriram que os testes dos smartphones identificaram com precisão os indivíduos com demência, sendo mais sensíveis aos primeiros sintomas que um teste cognitivo clínico comum.
A ferramenta ainda precisa de validação e mais estudos e investigações clínicas, mas esse já um passo importante para projeção de ensaios que reduzam seu aparecimento.
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